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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CRIANÇAS INDÍGENAS

OLHA QUE CRIANÇAS MAIS LINDAS.............

Os créditos são de: jurafotografiasedesenhos.xpg.com.br




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Código Florestal Brasileiro: Sobre a entrevista de Marina Silva no Roda Viva

Código Florestal Brasileiro: Sobre a entrevista de Marina Silva no Roda Viva: "Acabei de ver a entrevista da Marina Silva no Roda Viva da TV Cultura. Não foi tão ruim quanto eu imaginei que seria. Mas duas coisas sobre ..."

Código Florestal Brasileiro: Código Florestal e a ação incansável das ONGs

Código Florestal Brasileiro: Código Florestal e a ação incansável das ONGs: "Hoje uma comitiva de ambientalistas de várias ONGs foi até o Ministério do ½ Ambiente pressionar por alterações no Relatório de Aldo Rebelo...."

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Código Florestal Brasileiro: Senado mandará projeto do Código Florestal de volt...

Código Florestal Brasileiro: Senado mandará projeto do Código Florestal de volt...: "Segundo informou a Agência Estado, senadores do Partido da República, em reunião hoje com a Presidente Dilma Ruimsseff, disseram que o texto..."

Código Florestal Brasileiro: Código Florestal e a necrofilia dos verdes

Código Florestal Brasileiro: Código Florestal e a necrofilia dos verdes: "Quando Chico Mendes foi assassinado, em 1988, o fundamentalismo ambiental brasileiro nasceu. Quando a freira norte americana Dorothy Stang..."

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Código Florestal Brasileiro: O Mato Grosso não pertence a Blairo Maggi

Código Florestal Brasileiro: O Mato Grosso não pertence a Blairo Maggi: "O presidente de Federação de produtores rurais do Mato Grosso (FAMATO), Rui Prado, chamou Blairo Maggi para uma conversa de pé de ouvido na ..."

Código Florestal Brasileiro: O Mato Grosso não pertence a Blairo Maggi

Código Florestal Brasileiro: O Mato Grosso não pertence a Blairo Maggi: "O presidente de Federação de produtores rurais do Mato Grosso (FAMATO), Rui Prado, chamou Blairo Maggi para uma conversa de pé de ouvido na ..."

Código Florestal Brasileiro: Poda com ph: O marinismo em todas as suas cores

Código Florestal Brasileiro: Poda com ph: O marinismo em todas as suas cores: "Depois de ter a casa invadida por ladrões que escalaram uma árvore na frente de sua casa a aposentada Santina Pinheiro, 65 anos, procurou a ..."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

WWF Brasil - Pegada Ecológica das cidades é tema de debate na USP

WWF Brasil - Pegada Ecológica das cidades é tema de debate na USP

Pegada Ecológica das cidades é tema de debate na USP

13 Abril 2011 Bookmark and Share



Por Geralda Magela

O estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande (MS), divulgado pelo WWF-Brasil e pela prefeitura da capital sul-mato-grossense na passada, está abrindo um novo leque de discussões, com o envolvimento do setor acadêmico e de instituições que atuam com as empresas. Nesta quarta-feira (13), a experiência foi apresentada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEAUSP).

O evento foi organizado pelo professor do Departamento de Economia da FEAUSP, Ricardo Abramovay, e teve a participação de professores, pesquisadores, estudantes e de instituições que atuam com o segmento empresarial.

O trabalho da Pegada Ecológica de Campo Grande foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da cidade, Global Footprint Network (GFN), a empresa social ecosSISTEMAS e a Universidade Anhanguera. O objetivo foi calcular – a partir da análise dos hábitos de consumo da população campo-grandense – a Pegada Ecológica da cidade e usar os resultados como ferramenta de mobilização e de gestão ambiental.

O levantamento foi apresentado na FEAUSP pelo coordenador do Programa Pantanal-Cerrado do WWF-Brasil, Michael Becker, e pelo diretor da ecosSISTEMAS, Fabrício de Campos. O Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande, Marcos Cristaldo, também foi um dos expositores.

Participaram como debatedores os professores do Departamento de Economia da FEAUSP, do Núcleo de Economia Socioambiental (NESA), José Eli da Veiga e Ricardo Abramovay; o professor Emérito da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris, Ignacy Sachs; e Paulo Itacarambi, do Instituto Ethos.

Pegada Ecológica - A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia, de um lado, o consumo e do outro a capacidade de recursos naturais disponíveis no planeta. O cálculo já é feito para os países e começa a ser realizado também em algumas cidades do mundo. No Brasil, Campo Grande é a primeira cidade a ter esse cálculo.

O estudo avaliou os hábitos de consumo da população campo-grandense e apontou uma pegada ecológica de 3,14 hectares globais por pessoa. Os resultados também mostraram que o maior consumo está relacionado aos itens de alimentação, com 45% da pegada, destacando-se o consumo de carne.

Durante a apresentação, o Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Campo Grande, Marcos Cristaldo, disse que os resultados do estudo ajudaram a clarear aspectos relacionados ao consumo da cidade, que não eram conhecidos. Alguns chegaram a causar surpresa. O consumo de energia elétrica acima da média brasileira foi um desses pontos, assim como o de carne. “Com esses dados, podemos nos planejar melhor e direcionar as políticas públicas para ações que ajudem a reduzir impactos nessas áreas”. destacou.

Michael Becker destacou que o cálculo da pegada de Campo Grande é um passo importante. “Para nós, a Pegada Ecológica é um elemento agregador, uma ferramenta de gestão ambiental. Ela serve como parâmetro para discutir as estratégias de mitigação que serão adotadas visando a redução de impactos”, disse.

No entanto, Becker avaliou que ainda existe muito a ser feito. “Temos que caminhar e implementar as estratégias de mitigação para que, quando fizermos uma nova medição, possamos verificar se houve mudanças, se os impactos baixaram”, enfatizou.

Para ele, pelo fato de Campo Grande ser uma cidade com perfil muito parecido com tantas outras no Brasil, ela pode servir de modelo para outras cidades.

Potenciais da Pegada Ecológica -
Após a apresentação do estudo, foram discutidos os potenciais da pegada ecológica como indicador de sustentabilidade, ferramenta para a gestão pública, instrumento de mobilização da sociedade civil e orientador sobre o papel das empresas e cadeias produtivas sustentáveis.

O professor Ricardo Abramovay elogiou o pioneirismo do estudo realizado em Campo Grande. De acordo com ele, o alto consumo está conduzindo o mundo a uma “rota suicida” e para evitar que isso aconteça, é fundamental conhecer, diagnosticar. “Considero essa iniciativa muito importante. Estamos abertos a participar desse processo de mobilização para que possamos enfrentar esse problema”, afirmou.

O envolvimento do setor acadêmico representa um passo importante nesse processo, tanto no que se refere ao direcionamento de pesquisas para essa área quanto na realização de estudos que possam ampliar esse trabalho para outras cidades.

Uma possibilidade de cooperação da FEAUSP com esse trabalho é a abertura de uma área de pesquisa com os alunos da faculdade para desenvolver o tema da Pegada Ecológica “ Fazer uma contabilidade ambiental é um desafio para a economia”, ressaltou Abramovay.

O professor José Eli da Veiga, considerou positivo o trabalho da Pegada Ecológica de Campo Grande. Entretanto, para ele, o cálculo e alguns conceitos utilizados na metodologia ainda precisam ser melhor entendidos. “O estudo serve como um ponto de partida para ampliar as discussões. Certamente vai despertar o interesse dos estudantes para que comecem a fazer parte desse trabalho”, destacou.

O professor emérito da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris, Ignacy Sachs, disse que a pegada ecológica é um conceito novo que apresenta um serviço importante. No entanto, será preciso aprofundar o estudo da ferramenta, ver seus potenciais e limites e como esse conceito se encaixa com outros. “Esse é um belo desafio para a Universidade”, salientou o professor.

O diretor da ecosSistemas, Fabrício Campos, responsável pela análise dos dados e pela aplicação da metodologia, disse que a contribuição do setor acadêmico é essencial para o aprimoramento do trabalho. “A Pegada Ecológica não é uma ferramenta estática. Ela precisa ser testada e ajustada constantemente e a discussão no âmbito da academia ajuda a aperfeiçoá-la cada vez mais”, afirmou.

Participação das empresas - Outro segmento importante para o trabalho com Pegada Ecológica são os empresários. Paulo Itacarambi, do Instituto Ethos, disse que a Pegada Ecológica pode ser usada pelas empresas para mobilizar a sociedade e orientar suas cadeias produtivas. Para ele, uma forma de contribuir é por meio da inovação. “As empresas podem investir em tecnologias que aumentem a biocapacidade e também reduzam o consumo”, destacou.

De acordo com ele, outra contribuição que pode ser dada pelas empresas é influenciar mudanças das políticas públicas, apresentando propostas e cobrando dos governos que também façam a sua parte.

O que é pegada ecológica?

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.
Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano. Já a bioacapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.

Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc), segmentados Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).

O resumo executivo do estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande está disponível no site do WWF-Brasil. http://www.wwf.org.br/?28163/Campo-Grande-calcula-sua-pegada-ecolgica

WWF Brasil - Falta de reciclagem causa prejuízos de R$ 8 bilhões ao ano

WWF Brasil

Falta de reciclagem causa prejuízos de R$ 8 bilhões ao ano

12 Abril 2011 Bookmark and Share

Catadores separando materiais recicláveis em galpão de triagem

Estima-se que haja entre 800 mil e 1 milhão de catadores de materiais recicláveis no Brasil

O Brasil perde R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar seu lixo. A informação é do secretário de Recursos Hídricos e Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente, Silvano Silvério da Costa, e foi dada durante seminário na Câmara Legislativa do Distrito Federal na manhã desta terça-feira (12).

Segundo o secretário, esta seria a economia se o país reciclasse todos os materiais passíveis de serem reaproveitados. A quantia é suficiente para construir 1,5 milhão de casas populares a cada ano.

O déficit habitacional do país é de cerca de 6 milhões de moradias, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Ou seja, se o volume de recursos fosse direcionado para a construção de moradias, seria possível zerar o déficit habitacional do Brasil em quatro anos.

O coordenador do programa Educação para Sociedades Sustentáveis da organização não governamental ambientalista WWF-Brasil, Fábio Cidrin, avalia que o prejuízo só não é maior por conta do trabalho histórico dos catadores de materiais recicláveis. “Estima-se que entre 800 mil e 1 milhão de brasileiros catadores realizam o trabalho que permite ao Brasil ter os altos índices de reciclagem que apresenta”, disse. O Brasil é, por exemplo, recordista mundial na reciclagem de latas de alumínio, reaproveitando mais de 95% do total.

O WWF-Brasil desenvolve, em parceria com a Fundação Banco do Brasil e com o Banco do Brasil, programa concebido pelo BB envolvendo um conjunto de ações relacionadas a consumo consciente e reciclagem total de resíduos em cinco cidades piloto: Belo Horizonte (MG), Caxias do Sul (RS), Natal (RN), Pirenópolis (GO) e Rio Branco (AC).

Nestas cidades, as organizações parceiras vão estimular a mudança de comportamento e valores em relação à produção e destino dos resíduos sólidos e disseminar os princípios do consumo consciente.

As ações a serem implementadas nas cidades-piloto vão permitir que os modelos desenvolvidos possam ser replicados nos demais municípios brasileiros, ajudando a diminuir a quantidade de resíduos que vai para os lixões – e diminuindo os prejuízos que o país acumula por não reciclar.

A parceria também inclui a Agência Nacional de Águas (ANA), em ações desenvolvidas em 14 microbacias hidrográficas, incentivando a agricultura sustentável por meio da adoção de práticas voltadas à melhoria da qualidade das águas e à ampliação da cobertura da vegetação natural.

A iniciativa prevê, ainda, a realização de estudos para aperfeiçoar os critérios socioambientais utilizados nos processos de financiamento e investimento do Banco do Brasil, contribuindo para a redução de risco e impactos socioambientais. E ações para aprimorar os modelos de negócios voltados ao desenvolvimento regional sustentável e ampliar o portfólio de produtos e serviços financeiros com contribuição socioambiental do BB.

O seminário realizado nesta terça-feira, com o objetivo de discutir desafios e oportunidades da Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi organizado pela Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara Legislativa.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Moda sustentável se firma como tendência de mercado - Moda, Beleza, Estilo, Customizaçao e Receitas - Manequim - Editora Abril

Moda sustentável se firma como tendência de mercado - Moda, Beleza, Estilo, Customizaçao e Receitas - Manequim - Editora Abril


A sustentabilidade é um assunto que vem conquistando um espaço cada vez maior no cotidiano das marcas e empresas de diversos setores da economia. E no que diz respeito à moda não é diferente. Tanto que o assunto tem lugar cativo em uma das mais importantes feiras do setor: a francesa Prêt-à-Porter, que acontece quatro vezes por ano em Paris, reunindo cerca de 1.300 exibidores, de todo o mundo.
A diretora da mostra, Muriel Piaser, conta que há cinco anos foi criado o SO Ethic, setor dedicado exclusivamente às marcas que produzem moda sustentável. O objetivo foi atender uma necessidade de mercado, já que o número de consumidores interessados nesse tipo de produto vem crescendo nos últimos anos.


O ALGODÃO COLORIDO É UMA DAS MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS PELO MERCADO SUSTENTÁVEL

Muriel, reforça que, para uma grife expor nesse espaço, além de trazer informação de moda e estilo, precisa provar que é realmente comprometida com as questões sociais e ambientais. "Nós fazemos esse controle por meio de um formulário, que mostra como cada uma trata os resíduos produzidos, por exemplo", explica Muriel.
Atualmente, entre 60 e 80 participantes do evento são considerados éticos. Isso representa apenas 6% do total de participantes. "Parece um número pequeno, mas ele é bem representativo. A moda sustentável é um mercado de nicho, ou seja, os seus números ainda não são tão expressivos, mas a clientela é bastante fiel e está em expansão", ressalta Muriel.
As empresas brasileiras ocupam uma posição relevante nesse setor, principalmente na temporada de primavera e verão, com a participação de quinze expositores a cada edição. Talentos do Brasil, Tudo bom? e Natural Cotton Colorssão algumas dessas marcas nacionais. O responsável pelos negócios da Prêt-à-Porter na América Latina e Portugal, Milton dos Santos, afirma que os consumidores procuram com frequência por grifes brasileiras sustentáveis. "Muitas vezes recebemos ligações de pessoas perguntando se determinada marca vai expor, pois essas pessoas só irão ao evento por causa delas", conclui.

RETRATOS DE CRIANÇAS DO ÊXODO

RETRATOS DE CRIAN�AS DO �XODO

RETRATOS DE CRIANÇAS DO ÊXODO
Sebastião Salgado

Natural de Aimorés, Minas Gerais, é formado em economia e começou sua carreira de fotóg...


O Projeto Êxodos foi realizado ao longo de seis anos, em viagens por quarenta países. É o próprio Sebastião Salgado quem escreve: "Este livro [Êxodos] conta a história da humanidade em trânsito. É uma história perturbadora, pois poucas pessoas abandonam a terra natal por vontade própria. Em geral, elas se tornam migrantes, refugiadas ou exiladas constrangidas por forças que não têm como controlar, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras. [...] Viajam sozinhas, com as famílias ou em grupos. Algumas sabem para onde estão indo, confiantes de que as espera uma vida melhor. Outras estão simplesmente em fuga, aliviadas por estarem vivas. Muitas não conseguirão chegar a lugar nenhum".
Em suas viagens para acompanhar a "humanidade em trânsito", Sebastião Salgado sempre encontrou bandos de crianças, todas elas "loucas para serem fotografadas". Ele escreve na introdução: "Em toda situação de crise [...] as crianças são as maiores vítimas. Mais fracas fisicamente, são sempre as primeiras a sucumbir à fome ou à doença. Emocionalmente vulneráveis, não têm condições de compreender por que estão sendo expulsas de suas casas [...] Isentas de responsabilidade pelos próprios destinos são, por definição, inocentes". Retratos de crianças do êxodo é, na verdade, o registro fotográfico de uma pergunta: "Como é possível uma criança sorridente representar o infortúnio mais profundo?".
Como os livros anteriores de Sebastião Salgado editados pela Companhia das Letras, estes também foram impressos na Suíça. O Projeto Êxodos, que inclui uma grande mostra fotográfica, terá lançamento também em Rochester, Paris, Lisboa (primeiro semestre), Milão, Rio de Janeiro, Madri, Hamburgo e Vaticano. Em São Paulo a mostra será no Sesc-Pompéia.

O livro Êxodos teve o patrocínio da PETROBRAS e o livro Retratos de crianças no êxodo foi patrocinado pela Fundação Telefonica.

Carta Maior - Meio Ambiente

Uso racional da água pode ser vantagem para Brasil
A utilização racional da água nos processos de produção pode ser uma vantagem competitiva para o Brasil, na avaliação de Arjen Hoekstra, professor de gestão dos recursos hídricos da universidade holandesa de Twente e criador do conceito de pegada hídrica. Para Arjen, o país deverá atrair a atenção internacional, nos próximos anos, por ser um grande exportador de itens que precisam de muita água para serem elaborados, como as commodities agrícolas.
Agência Brasil
A utilização racional da água nos processos de produção pode ser uma vantagem competitiva para o Brasil, na avaliação de Arjen Hoekstra, professor de gestão dos recursos hídricos da universidade holandesa de Twente e criador do conceito de pegada hídrica.

Para Arjen, o país deverá atrair a atenção internacional, nos próximos anos, por ser um grande exportador de itens que precisam de muita água para serem elaborados, como as commodities agrícolas. Segundo o especialista, para produzir a soja que é exportada para o Reino Unido são consumidos 1,43 milhão de metros cúbicos (m³) de água por ano.

Mesmo com o grande impacto sobre os recursos hídricos, o professor destaca que o Brasil ainda é mais econômico do que outros países que vendem itens semelhantes. “Em muitos casos, a pegada hídrica do Brasil é muito menor do que a do Oriente Médio e a dos Estados Unidos”, ressaltou.

A pegada hídrica é um conceito desenvolvido por Arjen Hoekstra e difundido pela Water Footprint Network. A proposta é padronizar a quantificação da água usada e contaminada na elaboração de produtos. Com isso o consumidor pode saber quais itens são mais sustentáveis.

Adotar uma posição comercial que leve em consideração a redução do consumo de água na produção pode abrir espaço para o Brasil no mercado internacional, na opinião do coordenador de Estratégia de Água Doce da organização não governamental (ONG) The Nature Conservancy, Albano Araújo.

Ele lembra que a economia de recursos naturais é também uma maneira de as empresas reduzirem gastos. “Reduzir a pegada hídrica significa reduzir custos e consumo de energia e ainda ganhar em imagem.”

No Brasil, cerca de 95% da água são consumidos de forma indireta, por meio da compra de produtos. De acordo com a estimativa de Arje, cada casa consome, em média, 3,4 mil litros por dia apenas com consumo de produtos agrícolas. O uso doméstico e os produtos industriais são responsáveis, cada um, por mais 190 litros diários.

Em um país mais industrializado, como o Reino Unido, os manufaturados representam um gasto ainda maior de água. Segundo o estudo, cada casa inglesa consome, em média, 1.110 litros diários com esse tipo de produtos, além dos mesmos 3, 4 mil com os itens agrícolas. O uso doméstico é responsável pelo gasto de 150 litros.

A diferença fundamental está no fato de que a pegada hídrica dos lares do Reino Unido está, principalmente, no exterior. O levantamento aponta que cerca de 60% da água consumida nos lares daquele país foram importados. Enquanto, no Brasil, esse índice é de apenas 8%.

Carta Maior - Meio Ambiente - Na década da biodiversidade, o ano internacional das florestas

Carta Maior - Meio Ambiente - Na década da biodiversidade, o ano internacional das florestas


Na década da biodiversidade, o ano internacional das florestas
Para iniciar a década, 2011 foi proclamado o Ano Internacional das Florestas. O que se coloca em discussão, neste primeiro ano, é o manejo sustentável de todos os tipos de florestas mundiais, como forma de conter a taxa – alarmante – de desmatamento e degradação. Hoje, restam no mundo pouco mais de 20% da cobertura florestal original. Números da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam que, de 2000 a 2010, a cada ano, globalmente, 13 milhões de hectares desses remanescentes foram convertidos para outros usos. O artigo é de Malu Nunes.
Malu Nunes
Depois de 2010 ter sido o Ano Internacional da Biodiversidade, as Nações Unidas anunciaram o período de 2011 a 2020 como a Década da Biodiversidade. O objetivo central dessas celebrações é inserir como pauta prioritária na agenda de governos e da população mundial a preservação do patrimônio natural, propagando a ideia de que ela é essencial para a manutenção de toda a vida no planeta, o combate às mudanças climáticas e a sustentação da economia global.

Para iniciar a década, 2011 foi proclamado o Ano Internacional das Florestas. O que se coloca em discussão, neste primeiro ano, é o manejo sustentável de todos os tipos de florestas mundiais, como forma de conter a taxa – alarmante – de desmatamento e degradação. Hoje, restam no mundo pouco mais de 20% da cobertura florestal original. Números da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) revelam que, de 2000 a 2010, a cada ano, globalmente, 13 milhões de hectares desses remanescentes foram convertidos para outros usos. No Brasil, que está entre os cinco países que mais detêm florestas, a perda chegou a 2,6 milhões de hectares anuais. As taxas são menores do que os 16 milhões mundiais e 2,9 milhões nacionais perdidos a cada ano nos anos 1990, mas ainda são assustadoras pelos impactos e perdas a elas associados.

Como conservacionista, é necessário que eu diga: é preciso frear essa destruição. Isso porque, como me parece lógico, não podemos nem destruir e nem usufruir de todo o espaço de terra florestada que existe no planeta. Até por questões éticas: para ocupar tudo, teríamos que extinguir outras formas de vida. No entanto, a principal razão em jogo é a nossa sobrevivência e qualidade de vida. Permitir a degradação significa prejudicar o fornecimento de serviços ecossistêmicos essenciais para a vida humana, como a produção de água doce, regulação do clima e a manutenção da qualidade do ar e do solo. Sem esses benefícios, garantir a vida no planeta como concebemos hoje é uma tarefa impossível. Além disso, o desmatamento contribui para o aumento das mudanças climáticas.

Diante deste cenário, a melhor estratégia para se manter uma parcela indispensável de diversidade biológica, viabilizar sua evolução e os serviços ecossistêmicos providos por ela, bem como manter os estoques de carbono, é preservar em perpetuidade grandes áreas nas suas condições naturais, por meio de unidades de conservação, onde possa sobreviver por tempo indefinido o maior número possível de espécies.

A boa notícia é que, em outubro de 2010, o Brasil e outros países membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) aprovaram na conferência de Nagoya um plano que tem como uma das metas elevar para 17% a proteção de habitats terrestre até 2020. Atualmente, as áreas de floresta destinadas à conservação da biodiversidade somam 12% do total de remanescentes, mas estão irregularmente distribuídas. Outro compromisso assumido pelo país, no âmbito da Convenção sobre Mudança do Clima, foi o de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, principalmente as derivadas do desmatamento.

Porém, apesar destes planos e da posição de protagonista nas últimas conferências das convenções das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica e sobre Mudança do Clima, o Brasil caminha para uma contradição em termos de posicionamento político. Enquanto externamente o país defende a permanência das florestas e outras áreas naturais, internamente pode vir a dar um retrocesso de proporções desastrosas. Como garantir o cumprimento dos compromissos assumidos caso as propostas de alteração do Código Florestal, que reduzem consideravelmente nossas áreas de floresta, sejam aprovadas neste ano?

Em vez de adaptar a lei a favor de quem não a cumpriu, uma forma de garantir esses compromissos seria favorecer aqueles que sempre mantiveram suas reservas legais e Áreas de Preservação Permanente (APPs), contribuindo para a manutenção da qualidade do ambiente e das atividades produtivas. Nos últimos anos, surgiram diversas alternativas que inserem indivíduos e iniciativa privada em ações de proteção à biodiversidade que beneficiam toda a sociedade. O Brasil dispõe, por exemplo, de mecanismos inovadores de pagamentos de serviços ecossistêmicos, a exemplo do Projeto Oásis, que premia financeiramente proprietários particulares de terra em regiões de manancial de São Paulo e Apucarana (PR) por conservarem suas áreas naturais. A Certificação Life, surgida no Paraná e idealizada por um grupo de instituições não-governamentais e empresas, é outro exemplo. Ela atende, inclusive, uma demanda da própria CDB, além de ser uma ferramenta que viabiliza a inserção concreta das empresas na conservação da natureza.

Em uma época em que ser responsável, de fato, é um diferencial para as empresas, vale a pena investir no pioneirismo e aderir a causas efetivamente prodigiosas neste campo. Esses mecanismos, complementares aos esforços públicos para a implementação de unidades de conservação e outras áreas protegidas, podem servir de base para políticas públicas e serem implantados em larga escala no país.

O Brasil possui maneiras de contornar suas dificuldades, cumprir seus compromissos e legitimar seu papel de protagonista no cenário mundial. Só precisa encarar o desafio de implementá-las de forma rápida, abrangente e competente, pois as cobranças virão de dentro e fora. Internacionalmente, com os eventos do Florestas 2011, da Década da Biodiversidade, das convenções da ONU e da Rio+20 em 2012, o país ficará cada vez mais em evidência, já que detém grande parte das riquezas naturais globais, incluindo a maior floresta tropical, a Amazônia. Nacionalmente, a sociedade já não aceita mais tão facilmente o discurso de que o meio ambiente é entrave para o desenvolvimento e proclama que soluções efetivas sejam postas em práticas contra o desrespeito pela natureza e pela nossa existência. Nos dois cenários, aqui dentro e lá fora, o governo precisa desempenhar um papel decisivo para que não venha a se arrepender depois.

(*) Malu Nunes é engenheira florestal, mestre em Conservação da Natureza e diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

BOAVENTURA - Carta Maior - Movimentos Sociais

Boaventura defende ações coordenadas para implodir o sistema

Na avaliação do sociólogo português, protestos como os que ocorrem no norte da África e no Oriente Médio podem derrubar ditadores, mas para acabar com o capitalismo é preciso uma sinergia maior entre ações no âmbito global. “O desafio do FSM agora é se renovar e encontrar uma forma de dialogar com os cidadãos não organizados”, afirmou.
Bia Barbosa
Dacar, Senegal – Em 2003, as reações globais planejadas no Fórum Social Mundial contra a anunciada invasão do Iraque ganharam visibilidade em todo o planeta. No entanto, não foram eficazes a ponto de impedir o início da guerra mais brutal deste milênio.

Há poucos meses, o mundo despertou para novas formas de mobilização que, estas sim, têm se mostrado conseqüentes, com a queda do ditador Ben-Ali da Tunísia, a situação cada vez mais delicada do presidente do Egito, o também ditador Mubarak, além do crescimento dos protestos no Iêmen e Jordânia.

A pergunta colocada nesta quarta-feira (9) pelo sociólogo português Boaventura de Sousa Santos aos ativistas do FSM foi: como produzir muitos Cairos ao mesmo tempo a ponto de mudar o sistema?

“Nosso desafio é criar protestos sociais simultâneos e sincronizados em todo o mundo, com diferentes agendas políticas, mas convergentes na crítica aos Estados não legítimos. O que é novo no Cairo é que, ali, a partir da troca de informações, conseguiu-se uma sinergia na ação do ponto de vista nacional. Mas ainda não conseguirmos promover ações globais para desestabilizar o capitalismo”, disse.

“O tipo de protesto que existe no Cairo é eficaz para derrubar ditadores, mas não podemos passar de uma ditadura pró-Estados Unidos, pró-Israel, anti-Irã e anti-Islã para uma democracia pró-Estados Unidos, pró-Israel, anti-Irã, anti-Palestina. Precisamos de transformações mais profundas. Não para derrubar Ben-Alis e Mubaraks, mas para derrubar o sistema capitalista”, afirmou Boaventura.

Novos atores

Na busca deste objetivo, duas tarefas estariam colocadas para aqueles que batalham por um outro mundo possível. A primeira, acredita o sociólogo, é rever a diferença e a separação existente hoje entre sociedade civil organizada e cidadãos comuns, que podem cumprir um papel central nestes processos.

“Os protestos no Cairo passam à margem dos movimentos sociais. Sem dúvida não podemos entender o que acontece lá sem olharmos para as greves em curso no país há três anos, mas o que houve no Egito foram pessoas que não estavam necessariamente preparadas para a luta e, de repente, entraram em ação. Precisamos saber encontrar este momento”, analisou.

Essa constatação coloca um novo desafio para o Fórum Social Mundial, que passou os últimos anos discutindo, entre todos os seus temas, a relação que os movimentos teriam com os partidos políticos. Agora se mostra necessário considerar e conseguir envolver sobretudo a juventude não organizada no conjunto dos agentes de transformação social e política com os quais o FSM dialoga.

“O cara a cara no Fórum Social é fundamental. Mesmo com os problemas de organização que estamos tendo, estamos felizes de entrar em contato com tudo isso. A parte do mundo real vai ser sempre importante, porque não sei beber e dançar virtualmente, isso não me dá prazer”, ressaltou Boaventura.

Para ele, “precisamos de outra relação entre o mundo real e virtual. É preciso pensar em um outro formato, dar outra dimensão mais organizada e ativa para não perdermos a eficácia. Estamos sempre repensando o FSM, mas precisamos continuar a fazer isso para envolver outras pessoas”, acredita.

Ideologia e novas tecnologias

E é aí que se coloca a segunda tarefa levantada por Boaventura aos altermundistas: como descobrir onde os cidadãos e cidadãs não organizadas buscam ideologia? O caminho pode ter sido mostrado também pelos manifestantes que conseguiram derrubar Ben-Ali e agora pedem a cabeça de Mubarak: as novas tecnologias.

Para além de explorar o uso das redes sociais e da internet como um todo para a sensibilização dos povos em geral, o sociólogo português acredita que o WikiLeaks, como uma metáfora da comunicação insurgente, pode contribuir consideravelmente para a desestabilização do sistema capitalista.

“O WikiLeaks não é parte do movimento anti-capitalista. Mas vai contra os segredos das multinacionais e dos Estados. Precisamos saber como nos beneficiar das informações que estão disponíveis. O Fórum de Davos tem informações estratégicas às quais nós não temos acesso. O WikiLeaks poderia nos ajudar a produzir um relatório do mundo que queremos”, avalia.

A estratégia seria, portanto, conseguir se beneficiar deste conteúdo de forma mais célere do que imperialismo. Não deixar acontecer o mesmo que se passou com a Revolução Cubana, cuja viabilidade ainda estava sendo debatida pelas forças de esquerda enquanto os Estados Unidos já haviam criado um instrumento contra a revolução.

Para que tal cenário seja possível, o movimento altermundista precisa superar uma barreira criada pelo próprio WikiLeaks como uma forma de proteger sua credibilidade e possibilitar sua sobrevivência: a mediação dos grandes meios de comunicação do mundo.

A sugestão de Boaventura Souza Santos é que o Fórum Social Mundial solicite acesso aos dados do WikiLeaks antes de eles serem tratados pelos grandes jornais. “Há documentos que não interessam a eles e são muito ricos para nós. Muitas informações estratégicas para o movimento não foram divulgadas”, afirmou.

No Brasil, a mobilização da mídia alternativa já conseguiu fazer com que o WikiLeaks revisse sua forma de divulgação dos documentos no país. A partir da próxima semana, o público brasileiro vai poder escolher quais os temas que devem ser pesquisados no arquivo de documentos e publicados no site do WikiLeaks. Todos os pedidos serão publicados, e os temas mais pedidos terão prioridade.

Para a divulgação, o WikiLeaks construiu uma parceria com uma série de blogs e veículos independentes. Até agora, como acontece em todo o mundo, O Globo, Folha e WikiLeaks estavam usando seus critérios para julgar quais documentos seriam publicados. Dessa vez, o próprio público vai decidir, invertendo a lógica da produção da informação.


Fotos: Bia Barbosa/Carta Maior

href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17410">Carta Maior - Movimentos Sociais - Boaventura defende ações coordenadas para implodir o sistema

sábado, 26 de março de 2011

Maravilhosas imagens do outono no Japão.

www.bocaberta.org.br

autumn colors japan
A primavera é uma época que eu adoro, a beleza dos sakuras (árvores de cerejeiras) é realmente espetacular, porém, o outono tem um charme especial.Nessa estação podemos sentir o ar fresco pela manhã avisando que o inverno já vai chegar.
As crianças brincam ao ar livre pois logo a grama será coberta por neve.A paisagem agora nos chama atenção com seu lindo colorido, folhas vermelhas e amarelas colorem as árvores que logo estarão nuas com a mudança de estação.
Apreciem esta coleção de fotos do outono aqui no Japão.
Campo de flores de outono em Wakayama, Japão
outono no japão
autumn japan
Imagem por: El fotopakismo
Foto do outono em Kyoto no Japão
Imagem por: Kamoda
Árvores de outono
Foto autumn Japan
Foto por: kaycatt
folhas secas outono no Japão
Foto outono japan
Foto por: R26B
japanese maple
Imagem por: Autan
Foto Japão
Imagem por: sato sugar
Brilhante outono no Japão
love autumn
love autumn in japan
Foto por: Love child kyoto
amarelo e verde, lindas cores no outono
Imagem por: Maki
Flores de outono
flores outono
Imagem por: jasohill
Santuário Xintoísta em Tsuwano, Japão
shinto shrine  in japan
Foto por: Isado
Folhas vermelhas no Enrian kyoto
A beleza do outono japones
Folhas coloridas
Komyo Temple
komyo temple_ kyoto
7 cores no outono japonês
Outono Japão
Imagem por: H@ru
Colheita em Isawa
colheita em isawa
Imagem por: Iwate Buddy
Folhas vermelhas no outono japonês
Foto por: sudachi
cores no outono
Foto por: Futen
Traditional Japanese Garden
tradicional japanese garden
Foto por: Hoita
Fonte: